terça-feira, 16 de outubro de 2012

Jornada Mundial de Luta contra a Fome




“A Declaração sobre o progresso e o desenvolvimento no campo social (1969) afirmava que é necessário «eliminar a fome e a subnutrição e tutelar o direito à uma nutrição adequada». Da mesma forma, a Declaração universal para a eliminação definitiva da fome e da subnutrição (1974) declara que cada pessoa «tem o direito inalienável de ser libertado da fome e da subnutrição, a fim de se desenvolver plenamente e de conservar as suas faculdades físicas e mentais». Em 1992, a Declaração mundial sobre a nutrição reconheceu também que «o acesso a alimentos apropriados, sob o ponto de vista nutricional, e sem perigo constitui um direito universal».

Trata-se de indicadores muitos claros. A consciência pública falou sem ambiguidade. Entretanto, há ainda milhões de indivíduos atingidos pelos flagelos da fome e da subnutrição ou pelas consequências da insegurança alimentar. Será por escassez de alimentos? De maneira nenhuma: em geral, reconhece-se que os recursos da terra considerados em conjunto podem nutrir todos os seus habitantes; com efeito, os alimentos disponíveis por habitante, a nível mundial, aumentaram cerca de 18% no decurso dos últimos anos.

O desafio que toda a humanidade enfrenta hoje em dia é, sem dúvida, de ordem econômica e técnica, mas mais ainda de ordem ético-espiritual e política. É uma questão de solidariedade vivida e de autêntico desenvolvimento, bem como de progresso material.

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