terça-feira, 27 de novembro de 2012

Religiosos/as Brasileiros/as em Roma


A presidente da CRB visita Roma

Ir. Marian idp
A Ir. Marian Ambrosio IDP, presidente da Conferência dos/as Religiosos/as do Brasil esteve em Roma no final do mês de novembro. Depois de ter visitado a sede da Adveniat, na Alemanha, Ir. Marian veio a Roma para tratar de algumas questões de interesse da CRB junto à Sede Apostólica, especialmente com a Sagrada Congregação para os Institutos de Vida Religiosa e Sociedades de Vida Apostólica.

Na tarde do dia 27 de novembro, Ir. Marian aceitou gentilmente o convite e se encontrou com o ‘Grupo Zero’, grupo de religiosos/as que coordena e articula voluntariamente algumas atividades dos/as religiosos/as brasileiros/as em Roma. Na oportunidade, a Presidente dos/as religiosos/as do Brasil falou mais amplamente sobre os projetos e preocupações da vida religiosa consagrada no Brasil e daquilo que a trouxe a Roma.

Segundo Ir. Marian, o fenômeno novo da vida religiosa consagrada no Brasil são as novas comunidades ou novas formas de vida religiosa. Os últimos dados são de que o número dessas novas comunidades ultrapassa a cifra de 600! Se, por um lado, o nascimento dessas comunidades podem ser um sinal da fecundidade do Espírito, por outro, preocupam a falta de uma identidade definida, a fragilidade psico-espiritual de muitos/as fundadoras e a instabilidade da organização de boa parte dos grupos.

Grupo Zero
Uma questão particular é a aceitação ou não destas comunidades nas estruturas da Conferência dos/as Religiosos do Brasil. Certamente um dos critérios fundamentais para aceitá-las como membros efetivos da CRB é que estas comunidades sejam reconhecidas eclesiaticamente como vida religiosa consagrada, ao mesmo em âmbito diocesano. Mas há casos em que os grupos querem prescindir da aprovação eclesiástica, e até casos de falsificação da assinatura do bispo. Mas se todas estas comunidades entrassem na CRB, o número de superiores/as simplesmente duplicaria, o que não deixa de ser um problema suplementar. De qualquer modo, é uma questão que também a CNBB precisa resolver, e com uma certa urgência.

O processo eclesial e os critérios essenciais para o reconhecimento destas comunidades como formas legítimas de vida religiosa consagrada: eis a questão principal que a presidente Ir. Marian veio discutir e encaminhar com as autoridades da Sagrada Congregação para os Institutos de Vida Religiosa e Sociedades de Vida Apostólica.

Itacir brassiani msf

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