quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Fatos & Personagens: Paulo Miki

Paulo Miki e companheiros
(http://vangelodelgiorno.org/main.php?language) 
Em fevereiro de 1597 foram crucificados, numa colina nas proximidades de Nagasaki, o jesuíta japonês Paulo Miki e outros 26 companheiros cirstãos.  O cristianismo havia chegado ao Japão algumas décadas antes, graças ao ardor missionário de São Francisco Xavier. Com o trabalho dos missionários jesuítas e franciscanos, em pouco tempo crescera uma pequena e dinâmica Igreja local.
Desde o começo, no Japão o cristianismo foi  visto com desconfiança, mas pouco a pouco passou a ser visto como intolerável, especialmente pelo chefe militar Taikosama. Este estava às voltas com a difícil tarefa de recompor a unidade do país contra os pequenos senhores locais, recorrendo a uma ideologia nacionalista. A situação se agravou rapidamente quando, em 1587, os missionários foram expulsos e o cristianismo foi proibido. A Igreja foi passou à clandestinidade. Começou uma verdadeira e violenta perseguição.
Paulo Miki, primeiro jesuíta japonês e apaixonado pregador, foi preso junto com seus companheiros. Fizeram-nos circular por todo país para atemorizar a população, mas, onde quer que chegassem, anunciavam o Evangelho e respondiam com cânticos de louvor aos suplícios aos quais eram submetidos. Depois de perdoar explicitamente seus torturadores, Paulo Miki foi ao encontro da morte cantando “Nas tuas mãos, Senhor, entrego o meu espírito.”
Recordando os primeiros mártires do Japão, cada cristão é convidado a recordar diante do Senhor a Igreja no Japão, que continua a viver na condição de absoluta minoria e de pequeno rebanho. Além da Igreja Católica Romana, também a Igreja Católica Anclicana celebra esta memória.
(Comunità de Bose, Il libro dei testimoni, San Paolo, Milano, 2002, p. 102)

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