segunda-feira, 22 de abril de 2013

Fatos & Personagens: o genocídio dos armênios


Mártires armênios do genocídio

Na noite de 23 para 24 de abril de 1915, sob o pretexto de que estavam organizando uma revolta de todos os armênios residentes na Turquia, foram presos em massa em Constantinopla políticos, eclesiásticos, jornalistas, advogados e literatos armênios. Foi o começo daquilo que será conhecido como o segundo maior genocídio da história, só superado pelo genocídio dos hebreus pelo nazismo.

Entre 1915 e 1918, deportações maciças e tratamentos desumanos levaram ao desaparecimento nos desertos da Síria de 1.500.000 armênios nas areias da Síria. Aqueles que conseguiram fugir se refugiaram nos campos de refugiados do oriente médio ou do outro lado das montanhas do Cáucaso.

Mesmo sendo verdade que não é fácil compreender a complicada mistura de fé, identidade nacional e ação política visando a independência política que levou ao genocídio deste povo, os armênios recordam seus irmãos mortos durante a primeira guerra mundial como mártires, perseguidos por ódio à sua fé e à sua diversidade.

De qualquer modo, é historicamente certo que foram pouquíssimos aqueles que, para se salvar da fúria destruidora dos turcos, se converteram ao islamismo, renegando a fé dos seus pais.

(Comunità de Bose, Il libro dei testimoni, San Paolo, Milano, 2002, p. 207)

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