segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A Palavra na vida

(Lc 18,35-43) O Nazareno está passando. Devemos dizer isso a todos os mendigos que jazem à beira da estrada esperando luz e librtação. A todos/as aqueles/as que cotidianamente encontramos no ônibus ou nas ruas, mergulhados/as nos próprios pensamentos, absorvidos/as nos seus smartphones ou tablets. Aos nossos antipáticos/as colegas de trabalho, aos companheiros/as de escola e de universidade. O Nazareno está passando. Sabemo-lo muito bem: nós por primeiro fomos conduzidos a ele por alguém; nós por primeiro tivemos a coragem de insistir quando tudo nos convidava cortezmente a calar; nós em primeiro lugar sabemos o quanto o Senhor pode fazer para restituir dignidade e luz a todas as pessoas. Ele passa!... Não está imóvel, não permanece para sempre, mas somente se soubermos acolher o momento. O Senhor é discreto, outros nos falaram sobre ele e agora cabe a nós dizer quem ele é e o que fez. Somos as melhores testemunhas, credíveis se transformados/as, coerentes, livres. Passa o Nazareno, e continua a passar nos momentos nos quais não o esperamos, quando pensamos que não existe luz. Passa, o Nazareno. Ajudemos a tantos/as cegos/as a levantar a voz, a elevar a oração e a súplica a ele. Passa... (Paolo Curtaz, Parola & Preghiera, novembro/2013, p. 120)

Nenhum comentário: