sábado, 28 de dezembro de 2013

A Palavra na vida

(Mt 2,13-18) Herodes não admite concorrentes, tem medo de Deus, pensa que Deus veio roubar seu trono. E então solta os frios da sua fúria assassina, decreta um infanticídio para eliminar o Messias. A história se repete: são milhões as crianças violentadas, feridas ou mortas por fome ou por interesses escusos. O ser humano ainda não aprendeu que é somente salvando as crianças que poderemos salvar o mundo. Hoje estamos diante do terceiro e último passo da concretização e radicalização do Natal. Com Estêvão e João aprendemos a ver o aspecto teológico e obscuro do Natal. Hoje, abandonamos as emoções natalinas para fixar o olhar sobre a tragédia dos muitos meninos Jesus que morrem ao nosso lado. E para aprender deles... Como escreve explendidamente o pedagogo polonês Janusz Korczak: “Digam sinceramente, é cansativo frequentar as crianças. Vocês têm razão! Mas acrescentem: é cansativo porque é preciso colocar-se no nível deles, abaixar-se, inclinar-se, curvar-se, fazer-se pequeno. Mas vocês estão enganados! Não é isso que cansa! O que cansa é antes o fato de ser obrigado a elevar-se à altura dos sentimentos deles. Alongar-se, elevar-se, viver na ponta dos pés para não feri-los...” Emepenhemo-nos pois na defesa da beleza e da integridade da infância... (Paolo Curtaz, Parola & Preghiera, dezembro/2013, p. 188)

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