(Mt 9,27-31) Somos cegos/as, Senhor. Não vemos nada que esteja além
do nosso nariz. Não somos capazes de reconhecer tua presença e tua ação neste
mundo. Somos cegos/as, Senhor! Não vemos a luz, mas somente e sempre o negativo
e o escuro em nós e ao nosso redor. Somos cegos/as incapazes de ler à luz da fé
aquilo que está acontecendo no nosso tempo. Somos cegos/as e não conseguimos
ver o irmão que sofre ao nosso lado. Preferimos virar o rosto, sacudir os
ombros, desobrigando-nos de compreender e de intervir, se possível. E agora tu
nos convidas a te seguir na tua casa que é a Igreja, aquela que quiseste e não
essa caricatura na qual a transformamos. A Igreja dos santos e dos mártires, a
Igreja do fogo e da paixão, do horizonte e do coração que vão muito mais além
dos obstáculos. Nesta casa nós reencontramos a visão, nela somos curados/as
para poder dizer a todo ser humano que a luz existe, que devemos simplesmente
abrir os olhos para vê-la. Neste tempo de advento de novo elevemos nossa prece
a Deus. Peçamos-lhe com força a insistência a cura, porque sempre e para sempre
necessitamos ser iluminados/as... (Paolo Curtaz, Parola
& Preghiera, dezembro/2013, p. 40)
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