domingo, 2 de março de 2014

Em memória do Pe. Ceolin

Faz oito meses que o Pe. Ceolin nos deixou... Deixou?

Ao morrer meu amigo
algo de mim que já era ele se foi.
Algo de mim ressuscitou nele.
Algo dele que ainda sou eu ficou.
Algo dele espera em mim por ressurreição.

O tempo ao passar parece devorar todo o amor.
Mas quanto mais afasta no passado minha recordação,
mais se aproxima ao encontro sem distância do futuro.

Ainda que em mim cada dia tenha sua poda, sua espera e sua colheita,
para ele já toda a história se cumpriu eu cheguei com ele, e ali estou.
Obrigado, Senhor.

(Benjamin Gonzalez Buelta sj)

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