“Despertai, ó Deus, nossos corações, a fim de prerpararmos
os caminhos do vosso Filho, para que possamos, pelo seu advento, vos servir de
coração purificado.” Com essa oração iniciamos o dia de hoje, um passo a mais
em direção ao belo e sofrido sonho da Justiça abraçando a Paz. O Advento é mesmo
um tempo sempre atrevidamente esperançoso, quase delirante. Ou então como
poderíamos entender os sonhos quase desvairados e promessas impressionistas do
profeta Isaías? “Não tenhas medo, Jacó, pobre verme, não temais, homens de
Israel. Eu vos ajudarei, diz o Senhor e Salvador... Farei nascer rios nas
colinas escalvadas e fontes no meio dos vales; transformarei o deserto em lagos
e a terra seca em nascentes de água. Plantarei no deserto o cedro, a acácia, a
murta e a oliveira; crescerão no ermo o pinheiro, o olmo e o cipreste juntamente...”
(Is 41). Estas são visões ou metáforas dos sinais maiores, que são homens e
mulheres renascidos, livres, gigantes em sua pequenez, como João Batista, o
maior entre todos porque diminuiu para que o Messias crescesse, como os menores
do Reino, que são maiores que João. É possível?! Para Deus, o impossível está
sempre batendo à porta, pedindo licença, aninhando-se silenciosamente no ventre
de quem acredita. Que Deus seja nossa bênção, e faça florescer nossas mais
loucas esperanças. Paulo escreve a Tito e a nós: “Vivamos neste mundo com
justiça e piedade, esperando a feliz
esperança (sic!) e o advento da glória de nosso grande Deus” (Tt 2,12) (Itacir Brassiani msf)
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