“O Senhor vai chegar, não tardará. Há de iluminar o
que as trevas ocultam e se manifestará a todos os povos.” Esta é a antífona com
a qual somos acolhidos na celebração litúrgica de hoje, data que recordamos o
aniversário da declaração universal dos direitos humanos, esta memorável
conquista dos povos. É claro que há muito a fazer para que estes direitos
passem da declaração à plena realização. O caminho ainda é longo, e às vezes o cansaço até
flerta com o desânimo. Mas Isaías nos assegura que Aquele que chama as estrelas
pelo nome, ao que elas se apresentam como as crianças de uma escola fundamental
à chamada da amada professora, conhece nossos anseios e nossas buscas, dá
coragem aos desvalidos e aumenta o vigor dos fracos. Diferentemente das crianças
que sentam para descansar e dos jovens que tropeçam e caem, aqueles que confiam
e esperam no Senhor “renovam suas forças, criam asas como águias, correm sem
cansar, caminham sem parar” (Is 40,31). Isso porque Aquele que esperamos, e que
está no meio de nós, sempre nos acolhe, acompanha, ensina e dá descanso, pois
seu ensino é suave e seu coração é amigo e manso. “Deus pai, que nos pedis para
preparar o caminho do Cristo Senhor, fazei que, confortados pela presença do
divino médico, nenhuma fraqueza nos abata e jamais esmorreçamos na defesa e
promoção dos direitos humanos.” (Itacir
Brassiani msf)
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